Primeira publicação: 1937
Gênero: Romance Policial
Autor(a): Agatha Christie
“Não deixe que seu coração se abra para o mal”
Morte no Nilo, da Agatha Christie, é um dos maiores sucessos da escritora, e é o terceiro livro da minha #agathona.
Linnet Doyle é jovem, bonita, herdeira milionária, garante que não tem inimigos, parece ser uma ótima pessoa e está acostumada a conseguir tudo o que quer, seja pela beleza ou pelo dinheiro. Durante sua Lua de Mel, viajando pelo Egito, ela é encontrada morta em sua cabine no luxuoso barco Karnak durante um cruzeiro pelo Nilo.
Por coincidência, o famoso detetive Poirot está na mesma embarcação e passa a investigar o crime, descobrindo que todos os passageiros parecem ter motivos para querer matar Linnet. Além do assassinato, há outros mistérios, segredos e crimes que precisam ser desvendados, deixando claro que pode existir mais de um culpado.
“Tanta gente esconde a verdade por motivos fúteis”
A narrativa nos faz tentar adivinhar quem são os culpados, o que é sempre divertido, mas muita coisa me incomodou. Por exemplo: segundo Poirot, a pessoa que tomou um TIRO NA CABEÇA à queima-roupa ainda teve tempo para escrever na parede, com o dedo e usando o próprio sangue, uma letra pra indicar quem a matou, sendo que até o médico disse que a vítima morreu de imediato. Em outro momento, uma mão entra pela cortina da porta da cabine, outra pessoa é baleada e o atirador desaparece. O inteligentíssimo detetive, que estava presente no momento, nem pensa em entrar nas cabines próximas. Ele apenas aceita que quem atirou simplesmente fugiu e sumiu. Chega a dar raiva de tão absurdo e sem sentido. Esse foi o segundo livro com o Poirot que eu li e continuo não gostando dele kk. Mas estou torcendo para que o próximo mude essa má impressão.
“Desista do passado! Volte-se para o futuro! ... A amargura não mudará o que já aconteceu.”
Por ser um dos livros mais famosos da Agatha, eu esperava muito mais. O final contém a mesma fórmula que a autora usou em outra obra, o que acaba tirando um pouco a emoção. Mesmo assim é um bom entretenimento e vale a pena ser lido.
Por: @guto_maia, via ig
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